Vendas no varejo caem em junho, mas no material de construção seguem em alta
Texto: Redação Revista Anamaco
Após dois meses consecutivos de crescimento, as vendas do comércio varejista caíram 1,7% na passagem de maio para junho. Foi a maior retração do setor neste ano e a segunda maior para um mês de junho desde o ano 2000, início da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da queda, o varejo encontra-se 2,6% acima do patamar pré-pandemia, acumula, no primeiro semestre, alta de 6,7% e de 5,9% nos últimos 12 meses.
O levantamento mostra que cinco das oito atividades investigadas pela pesquisa recuaram na passagem de maio para junho. Dentre elas, a queda mais intensa foi do setor de tecidos, vestuário e calçados (3,6%), que havia registrado aumentos em abril (16,3%) e maio (10,2%).
No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas recuou 2,3% em relação a maio. Em junho, veículos, motos, partes e peças retraiu 0,2% em junho, enquanto material de construção cresceu 1,9%.
Na relação com junho de 2020, o comércio varejista cresceu 6,3%. Nessa base de comparação, no varejo ampliado, houve aumento de 11,5% em junho, com alta de 33,1% para a atividade de veículos e motos, partes e peças e de 5,3% para material de construção.
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