Vendas no varejo crescem 5,2% em julho e têm a terceira alta seguida no ano
Texto: Redação Revista Anamaco
O volume de vendas do varejo cresceu 5,2% em julho em relação ao mês anterior, após a alta recorde de 13,3% em maio e de 8,5% em junho. Esse é o maior resultado para o mês da série histórica, iniciada no ano 2000, e a terceira alta seguida no ano. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje - 10 de setembro -, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, a média móvel trimestral cresceu 8,7% no trimestre encerrado em julho. Na série sem ajuste sazonal, em relação a julho de 2019, o comércio varejista registrou incremento de 5,5% e, no acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 0,2%.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu 7,2% em relação a junho, enquanto a média móvel do trimestre foi 11,2%. Em relação a julho de 2019, o varejo ampliado cresceu 1,6%, interrompendo a sequência de quatro meses em queda. O acumulado nos últimos 12 meses foi de retração de 1,9%.
Considerando o impacto da Covid-19 no comércio varejista ampliado, houve queda de 6,5% nas empresas que sentiram o reflexo da pandemia, enquanto nas que não relataram impacto houve crescimento de 2,8%.
O volume de vendas do comércio varejista ampliado, frente a julho de 2019, mostrou avanço de 1,6%, interrompendo sequência de quatro meses em queda. Assim, o varejo ampliado recuou 6,2% no indicador acumulado do ano, contra queda de 7,6% registrado até junho de 2020. Ainda assim, o indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -1,4% até junho para -1,9% até julho, apontou aceleração no ritmo de queda.
Na série com ajuste sazonal, na passagem de junho para julho de 2020, o comércio varejista ampliado cresceu 7,2%, após as altas de maio (16,5%) e junho (11,1%). Nesse cenário, o setor de material de construção avançou 6,7%.
Frente a julho de 2019, o varejo de material de construção registrou alta de 22,7%, a segunda taxa positiva consecutiva, nessa comparação (22,6% em junho de 2020 contra junho de 2019). O indicador acumulado no ano até julho mostra 1,9%, invertendo o sinal quando da comparação com o mês de junho (-2,0%). Com isso, o indicador acumulado nos últimos doze meses ganha ritmo ao passar de 1,4% em junho para 2,8% em julho.
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