Inauguração

Texto: Redação Revista Anamaco

Com forte presença no oeste de São Paulo, com lojas em Osasco, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e em alguns bairros da capital paulista, a Village Home Center inaugurou, em 25 de abril, um ponto de venda no município de Franco da Rocha. “Entendemos que é um local que tem uma demanda por lojas mais completas. Dessa forma, com essa unidade, poderemos atender à população sem que as pessoas precisem se deslocar para outros centros. Acreditamos que é uma área com poder grande de crescimento”, explica Marcelo Atchabahian, diretor da empresa.
Com mil m² de área de vendas e 100m² de estoque, o mix é composto por itens da curva A e B, que são produtos de entrada e obrigatórios. O executivo comenta que, antes de montar o portfólio, é feita uma uma análise do tíquete médio da região. "Não comercializamos itens muito sofisticados, mas em alguns segmentos apostamos em produtos diferenciados para sentirmos a capacidade de compra dos clientes”, explica.
A unidade de Franco da Rocha está dentro de um Power Center, em que a loja âncora é um atacadista do setor alimentício. “Estando em um Power Center tem a atratividade pelo âncora e pelos outros comércios que fazem parte dele. Isso tudo, aliado ao fator novidade, acaba atraindo clientes para a loja. Compartilhamos o estacionamento e, para nós, esse é um formato novo”, comenta.
O diretor salienta que o público alvo da Village e que “segura” a operação são os consumidores das classes C e D, mas destaca que, em Franco da Rocha, a empresa vai fazer um trabalho de divulgação da marca, destacando o novo conceito de loja - mais moderna e com circuito de compras mais inteligente -, buscando um cliente de uma classe mais alta. “Embora a região também seja de público C e D, acreditamos que há potencial para um cliente B-. Mas isso será fruto de um trabalho a ser construído nos condomínios próximos”, pontua.

Com uma Rede composta por 19 lojas, Atchabahian diz que não há nenhum cronograma de inauguração de novas lojas. No entanto, garante que a empresa está sempre atenta às oportunidades.
O executivo lembra que 2023 foi um ano difícil em que a inflação corroeu o poder de compra dos clientes e em que a inadimplência continuou em alta. “Internamente, foi um período de ajustes do nosso custo operacional para podermos otimizar os recursos e termos um resultado melhor”, explica.
Atchabahian revela que, nos primeiros meses de 2024, além dos fatores econômicos e de todos os custos incidentes no começo de ano, como material escolar, matrícula, IPTU e IPVA, que sobrecarregam os orçamentos e comprometem as rendas, a loja encontrou uma nova concorrente: as apostas on-line. “As pessoas estão utilizando um pouco dos seus recursos para fazer apostas”, revela.
Apesar disso, ele avalia que esse começo de ano foi melhor e acredita que a partir do segundo semestre comece a haver uma melhora mais acentuada nos negócios.

Fotos: Guilherme Almeida/Divulgação