Votorantim Cimentos registra lucro de R$ 227 milhões no primeiro trimestre do ano - Revista Anamaco

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Votorantim Cimentos registra lucro de R$ 227 milhões no primeiro trimestre do ano

Texto: Redação Revista Anamaco

A Votorantim Cimentos divulga o desempenho dos negócios da empresa de janeiro a março. De acordo com Marcelo Castelli, CEO Global da companhia, a Votorantim encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 227 milhões, revertendo prejuízo de R$ 380 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
No período, a receita líquida global atingiu R$ 4 bilhões, o que representa um aumento de 46% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, resultado do aumento do volume de vendas em todas as regiões em que opera, combinado com o impacto positivo da desvalorização do Real frente ao câmbio das operações internacionais.
No primeiro trimestre, as vendas globais de cimento somaram 7,6 milhões de toneladas, crescimento de 20% em relação às 6,3 milhões de toneladas comercializadas no mesmo período de 2020. “Os resultados dos primeiros três meses do ano refletem nossa resiliência e trabalho em equipe para superar as adversidades diante da Covid-19. A pandemia ainda traz muita volatilidade e incerteza e a vida das pessoas continua sendo prioridade na nossa condução dos negócios O primeiro trimestre refletiu o posicionamento diferenciado e o potencial de alavancagem operacional da companhia, que segue focada em manter a guarda alta”, afirma Castelli.
O executivo revela que a empresa encerrou o primeiro trimestre com EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 971 milhões, o que representa um crescimento de 318% em relação aos três primeiros meses do ano passado, e margem EBITDA de 24%, aumento de 16 pontos percentuais sobre o mesmo período de 2020.
O resultado é fruto do volume de vendas positivo e do efeito cambial favorável da valorização do dólar frente ao Real. A alavancagem, medida pelo índice dívida líquida/EBITDA ajustado, manteve-se estável em 1,98x, dentro da nossa política financeira. “Seguimos com a nossa tradicional disciplina financeira e trabalhamos, ativamente, na gestão do endividamento. Como consequência, asseguramos liquidez, um caixa robusto e mantivemos a alavancagem da companhia sob controle no trimestre. Com um resultado operacional mais forte e melhores métricas de crédito, retomamos o pagamento de dividendos aos acionistas e mantivemos nosso grau de investimento por duas agências de classificação de risco, sendo que a Fitch Rating recentemente elevou nossa perspectiva para estável”, destaca Osvaldo Ayres Filho, CFO Global.

Desempenho por região

No Brasil, a receita líquida no trimestre foi de R$ 2,2 bilhões, um aumento de 47% em relação ao primeiro trimestre de 2020. Já o EBITDA ajustado foi de R$ 594 milhões, crescimento de 433% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
Na avaliação da empresa, os resultados positivos no primeiro trimestre devem-se, principalmente, ao crescimento do volume de vendas e preços, bem como a contínua dinâmica positiva de mercado em todas as regiões do País.
Na América do Norte, a receita líquida atingiu R$ 815 milhões no primeiro trimestre, incremento de 29% em relação ao mesmo período do ano anterior, explicado principalmente pelo maior volume de vendas devido a condições climáticas favoráveis, que recorrentemente afetam as operações e os resultados no Hemisfério Norte, além do impacto positivo da conversão cambial. O EBITDA ajustado atingiu R$ 42 milhões no primeiro trimestre de 2021 contra um resultado negativo de R$ 5 milhões no mesmo período de 2020.
Já na Europa, África e Ásia, a receita líquida atingiu R$ 814 milhões, crescimento de 72%. O EBITDA ajustado teve aumento de 162%, totalizando R$ 249 milhões no trimestre.  Na análise da companhia, os resultados positivos são explicados pela maior demanda em todos os países em relação ao mesmo período do ano passado, quando a região foi impactada pelas restrições da Covid-19, dinâmica positiva de preços e também pela desvalorização do Real, além de um efeito positivo de item não recorrente relacionado à venda de terreno na Turquia.
A América Latina, por sua vez, registrou receita líquida de R$ 170 milhões, aumento de 24% em relação ao primeiro trimestre de 2020, e o EBITDA ajustado foi de R$ 86 milhões, crescimento de 185% em relação ao primeiro trimestre de 2020. O desempenho, segundo a companhia, deve-se ao bom volume de vendas e à dinâmica de preços, especialmente no Uruguai, além da gestão de custos e o efeito positivo da depreciação cambial. Os resultados também foram impactados pelas restrições da Covid-19 na Bolívia no mesmo período do ano passado.

Foto: Divulgação

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